terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amber Case: somos todos ciborgues




Case prega a relação simbiótica entre humanos e máquinas, e que a tecnologia humaniza e ao mesmo tempo nos dá status de ciborgues;
Somos cada vez mais dependentes da tecnologia e começamos a exportar funções para nossos dispositivos que poderiam muito bem ser executadas por nosso cérebro. Há milhares de anos fazemos uso de ferramentas, mas antes era uma questão de extensão física para o que podíamos fazer e hoje em dia nossas tecnologias estão mais relacionadas com extensões mentais do que podemos fazer.
Estamos projetando nossa personalidade nas redes sociais, contando com a ajuda de smartphones para lembrarmos-nos de coisas importantes e até a nossa maneira de memorizar trajetos está sendo alterada. Muitos exercícios de raciocínio que antes eram obrigatórios para a vida moderna, hoje são opcionais, pois temos o suporte da tecnologia para resolvermos muitos problemas.
Nossa maneira de socialização está passando por mudanças, com certeza um nativo digital (pessoa que nasceu e cresceu com as tecnologias digitais presentes em sua vida) já possui uma plasticidade cerebral adaptada a interação com gadgets e enxerga nas redes sociais não uma novidade, mas uma tecnologia de rotina.
Vivemos em um mundo agitado, conectado e frenético, mas de qualquer forma é uma convicção minha que devemos reservar tempo para esvaziar a mente, não pensar em nada, desligar-se dos estímulos externos e apenas contemplar a própria mente que afinal de conta, é a grande arquiteta de todas estas transformações.

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