Existem,
dentro da Sociologia, as mais diversas subdivisões: a Sociologia
Criminal, a Sociologia do Esporte, a Sociologia da Religião e muitas
outras. Cada uma delas se dedica a compreender os fatos sociais que
estão relacionados com o assunto específico ao qual pertencem. A
Sociologia do Esporte, por exemplo, vai tentar compreender as
relações humanas que se estabelecem tendo o esporte como pano de
fundo.
Nos
anos 1950 surgiu então esse novo segmento social: a juventude. Estes
novos atores sociais passaram a ocupar um papel de destaque na
sociedade devido ao fato de serem agentes de transformação, isto é,
que buscavam novas formas de participação e atuação na sociedade.
Nos
anos 1960 então, estes jovens tomaram as ruas dos mais diversos
países, pelos mais diferentes motivos, notadamente no Maio de 1968,
na França. Diferente dos conflitos de classe de até então, eles
travavam uma luta que não era marcada exclusivamente pelo combate de
ideias da Guerra Fria: capitalismo x socialismo.
Então,
logo também se fez necessária a compreensão da realidade social
que está relacionada à essa faixa etária, surgindo assim a
Sociologia da Juventude.
Nas
décadas que se seguiram, anos 1970, 1980, 1990 e 2000, a juventude
ainda jogou um papel bastante importante como agente de transformação
social, mas só veio a se tornar protagonista novamente com as
manifestações que vem tomando o mundo atualmente.
Impulsionada
pelas novas tecnologias informacionais de comunicação, hoje a
juventude resgata o poder de mobilização de outrora e novamente
ocupa lugar de destaque nas mudanças que sacodem o mundo hoje.
Compreender
a juventude como esse segmento social possuidor de grande poder de
mobilização é a principal justificativa da necessidade da
existência da chamada Sociologia da Juventude.
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