terça-feira, 2 de julho de 2013

Sociologia da Juventude


Existem, dentro da Sociologia, as mais diversas subdivisões: a Sociologia Criminal, a Sociologia do Esporte, a Sociologia da Religião e muitas outras. Cada uma delas se dedica a compreender os fatos sociais que estão relacionados com o assunto específico ao qual pertencem. A Sociologia do Esporte, por exemplo, vai tentar compreender as relações humanas que se estabelecem tendo o esporte como pano de fundo.
Nos anos 1950 surgiu então esse novo segmento social: a juventude. Estes novos atores sociais passaram a ocupar um papel de destaque na sociedade devido ao fato de serem agentes de transformação, isto é, que buscavam novas formas de participação e atuação na sociedade.
Nos anos 1960 então, estes jovens tomaram as ruas dos mais diversos países, pelos mais diferentes motivos, notadamente no Maio de 1968, na França. Diferente dos conflitos de classe de até então, eles travavam uma luta que não era marcada exclusivamente pelo combate de ideias da Guerra Fria: capitalismo x socialismo.
Então, logo também se fez necessária a compreensão da realidade social que está relacionada à essa faixa etária, surgindo assim a Sociologia da Juventude.
Nas décadas que se seguiram, anos 1970, 1980, 1990 e 2000, a juventude ainda jogou um papel bastante importante como agente de transformação social, mas só veio a se tornar protagonista novamente com as manifestações que vem tomando o mundo atualmente.
Impulsionada pelas novas tecnologias informacionais de comunicação, hoje a juventude resgata o poder de mobilização de outrora e novamente ocupa lugar de destaque nas mudanças que sacodem o mundo hoje.
Compreender a juventude como esse segmento social possuidor de grande poder de mobilização é a principal justificativa da necessidade da existência da chamada Sociologia da Juventude.

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