quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Estudantes Secundaristas do Colégio Garrastazu Médici fazem exposição sobre Marighella e querem mudar o nome da escola


Eis uma grande história: estudantes do ensino médio do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, em Salvador, fizeram uma exposição sobre o conterrâneo Marighella. Batizaram-na “A vida em preto e branco: Carlos Marighella e a ditadura militar”.
No vídeo, a professora de sociologia Maria Carmen mostra o trabalho de seus alunos.
“Seu livro foi uma base e uma inspiração para este trabalho”, ela disse a Mário Magalhães, comovendo-o. (Clique aqui para ler sobre a obra “Marighella – o Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo”)
Há um movimento para mudar o nome do estabelecimento para Carlos Marighella. Médici era o ditador cujo governo torturava e matava seres humanos. Foi no seu mandato que ao menos 29 agentes da ditadura, armados até os dentes, assassinaram Marighella, desarmado.
A professora Carmen e seus alunos orgulham a Bahia e o Brasil. Quem mantém um colégio com tal nome se iguala a qualquer fanático que, na Alemanha, pretenda erguer uma escola chamada Adolf Hitler.

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