segunda-feira, 18 de março de 2013
Instrução Digital
No Youtube há um canal voltado para o Enem, deveras interessante: Instrução Digital. Os vídeos de Sociologia são nota 10, mas tem vídeos de todas as disciplinas.
Acessem:
Link para os vídeos de Sociologia - Instrução Digital - Sociologia
Link para o site: www.instrucaodigital.com.br/
Acessem:
Link para os vídeos de Sociologia - Instrução Digital - Sociologia
Link para o site: www.instrucaodigital.com.br/
quarta-feira, 13 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Socialização - Helen Keller
Helen Adams Keller (Tuscumbia, 27 de junho de 1880 — Westport, 1 de junho de 1968) foi uma escritora, conferencista e ativista social estadunidense. Enfrentou grandes dificuldades de socialização, em uma época onde a deficiência era cruelmente excludente.
Nascida no Alabama, ela provou que deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Helen Keller ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque por onde ela passeava.
Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora. A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller)...
Em 1904 graduou-se bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno, no aniversário de cinquenta anos de sua formatura. Falava os idiomas francês, latim e alemão. Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições, como a universidade de Harvard e universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França. Foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a doTesouro Sagrado, no Japão, dentre outras. Foi membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes.
Em 1902 estreou na literatura publicando sua autobiografia A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever.
Corra que a Polícia vem aí - cena de amor
Esta cena, interpretada por Leslie Nielsen e Priscilla Presley (sim, essa mesma, a viúva do Rei) do clássico filme de humor Corra que a Polícia Vem Aí é cheia de simbolismos. A cena tem início parodiando outro filme, Ghost, mas depois ocorre uma enxurrada de simbolismos ligados ao ato sexual um tanto quanto hilários.
Simbolismo Antropológico
Os símbolos e o comportamento humano na
antropologia de Leslie White
Leslie Alvin White (19/01/1900 - 31/03/1975) Antropólogo estadunidense conhecido por suas teorias quanto à evolução cultural |
Para o estudioso Leslie White, o símbolo é a
unidade básica do comportamento humano. A civilização só existe em razão do
comportamento simbólico, característico do homem. A partir da teoria da
evolução de Darwin, muito se questionou sobre o que é o homem e qual a sua
diferença em relação aos demais animais (mamíferos superiores). Diante de dados
anatômicos, percebeu-se que a caixa craniana do homem era maior e que, por essa
razão, seu cérebro também o era. Dessa forma, o pensamento, o raciocínio, a
compreensão etc. estavam vinculados a um maior poder de associação de ideias
derivado das faculdades mentais humanas.
No entanto, Leslie constatou que a diferença entre
os homens e os outros animais era uma diferença qualitativa e não quantitativa.
Isto quer dizer que o homem usa símbolos para existir, mas que estes símbolos
são criados, inventados, pelos próprios humanos, diferente do animal, que pode
ser condicionado por símbolos, mas jamais poderá criá-los. Esse poder de criar
símbolos é especificamente humano (não há outros seres que o façam, nem graus
intermediários).
Símbolo é uma coisa cujo valor ou significado é
atribuído pelos seus usuários. Este valor nunca é determinado pelas
características físicas do objeto em questão, isto é, de suas propriedades
intrínsecas, mas sempre por algo arbitrário que se torna convencional. Por
exemplo, a palavra VER. Nenhuma destas letras, juntamente ou separadas, indica
uma ação de visualizar algo (em francês se diz VOIR, em inglês, TO SEE etc.). O
sentido faz parte da valoração coletiva sobre algo, é imaterial, mas é preciso
que alguma coisa física represente o sentido, perpassando nossa experiência.
Leslie também faz a distinção entre símbolo e
signo. O primeiro é a criação do valor de algo. O signo é a indicação de um
valor já criado. É uma forma física cuja função é indicar alguma outra coisa,
qualidade ou fato. O sentido de um signo pode ser inseparável de sua forma
física (como, por exemplo, o termômetro com a coluna de mercúrio que indica a
quantidade de calor) ou apenas separado, desde que analogamente evidencie a
coisa (previsão do tempo, por exemplo).
Vejamos um exemplo: tanto um cachorro quanto um
homem podem ser condicionados a perceber um som através das letras S-E-N-T-A e
desenvolver um comportamento. No entanto, o sentido dessa palavra só o homem
pode dar, criar ou inventar, já que o animal é incapaz. Outro exemplo: para nós
da civilização judaico-cristã ocidental, o preto é a cor do luto, representando
tristeza, saudade de quem se foi, enquanto que para alguns países orientais, é
o amarelo, pois a morte é um momento de alegria em razão da libertação do corpo
e da alma. A cruz, que representa o sofrimento de Cristo, é totalmente estranha
para um canibal africano.
Também são notáveis as experiências que Leslie
acompanhou. A criação de uma criança, juntamente com um macaco (símio)
evidenciou que por mais semelhantes que sejam, tendo a mesma educação, logo a
criança se desenvolve, juntamente a fala e a reflexão, a construção e a
superação de exercícios que o animal não consegue sequer problematizar.
Fica evidenciado, então, que a natureza do homem e
a dos animais são diferentes e que estudar o homem vai além das suas condições
físicas, mas também das condições históricas, porque a nossa história é a
história que construímos livremente a partir de símbolos que chamamos valores
culturais.
Por
João Francisco P. Cabral - Colaborador Brasil Escola
Graduado
em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU e Mestrando em
Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
segunda-feira, 11 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Mas, afinal, pra serve a Sociologia?
Hoje vivemos - no
começo do século XXI - num mundo profundamente preocupante, porém repleto das
mais extraordinárias promessas para o futuro. É um mundo inundado de mudanças,
marcado por enormes conflitos, tensões e divisões sociais, como também pelo
ataque destrutivo da tecnologia moderna, ao ambiente natural. Mesmo assim,
temos possibilidades de controlar nosso destino e moldar nossas vidas para melhor, de um modo inimaginável para
as gerações anteriores.
Como esse mundo
surgiu? Por que nossas condições de vida são tão diferentes daquelas de nossos
pais e avós? Que direção as mudanças tomarão do futuro? Essas questões são a
principal preocupação da Sociologia, um campo de estudo que consequentemente
tem um papel fundamental na cultura intelectual moderna.
A sociologia é o
estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades. É um empreendimento
fascinante e irresistível, já que seu objeto de estudo é nosso próprio
comportamento como seres sociais. A abrangência do estudo sociológico é
extremamente vasta, incluindo desde a análise de encontros ocasionais entre
indivíduos na rua até a investigação de processos sociais globais.
A maioria de nós vê
o mundo a partir de características familiares a nossas próprias vidas. A
Sociologia mostra a necessidade de assumir uma visão mais ampla sobre por que
somos como somos e por que agimos como agimos. Ela nos que aquilo que encaramos
como natural, inevitável, bom ou verdadeiro, pode não ser bem assim e que
"dados" de nossa vida são fortemente influenciados por forças
históricas e sociais. Entender os modos sutis, porém complexos e profundos,
pelos quais nossas vidas individuais refletem os contextos de nossa experiência
social é fundamental para a abordagem sociológica.
(O
que é Sociologia... por Anthony Giddens In: Sociologia. Porto Alegre: Artmed
ed. 2005)
Assinar:
Postagens (Atom)